As tecnologias e o confinamento
Portugal está em casa e
o que mais estará? Os telemóveis e os computadores de todo o país, juntamente
com a procrastinação, a queda da saúde mental e o aumento da ansiedade.
Agora,
mais do que nunca, as tecnologias são indispensáveis no dia a dia de todos
aqueles que estão em casa. O avanço tecnológico foi uma mais-valia, sem ele não
conseguiríamos estar a trabalhar e a estudar através de um ecrã. Mas será tudo
vantajoso? Não! Como tudo na vida, se usufruirmos de algo de forma
descontrolada, passa de uma vantagem a um vício. Um vício nunca é benéfico e o
limite entre um hábito e um vício está nas consequências que eles causam na
vida da pessoa.
Em tempos de pandemia é normal sentirmo-nos
frustrados, impotentes e deprimidos, mas isolar-nos num ecrã não é solução,
muito pelo contrário, é o início de algo muito pior. Por isso, aqui vai o meu
conselho para todos os que, tal como eu, estão a estudar ou trabalhar desde
casa: façam a vida normal, acordem a horas decentes, vistam-se, comam um bom
pequeno-almoço e iniciem o vosso dia; apostem nas caminhadas ao ar livre e no
exercício físico; leiam um livro, pintem, desenhem, ouçam música, iniciem um
novo projeto ou encontrem uma nova vocação.
Há múltiplas opções e nenhuma delas pode passar por ficar na cama a
procrastinar e pensar “é só hoje”.
A saúde mental é muito importante e a dependência de um ecrã é um perigo para esta.
Inês Ermida, nº17, 12ºB, na
disciplina de CDV
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